quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Bread Baking Day #43 - Minipizza de Tomate Seco e Cebola | Dried Tomato and Onion Minipizza

O desafio deste mês do Bread Baking Day, apresentado pela Judy do Blog Judy's Gross Eats,  passava por fazer um pão com cebola. Mais uma vez, não quis faltar à chamada e aqui está a minha proposta: uma pequena pizza, onde a cebola tem um papel principal!

This month challenge from Bread Baking Day, hosted by Judy from Judy's Gross Eats,  included baking some sort of bread with onions. Once again, I didn't want to fail to the call and here is my proposal: a small pizza, where the onions have the leading role!



Ingredientes:
500 g de farinha
1 pacotinho de fermento biológico ou fermento de padeiro
1 pitada de sal
1 ovo
Água morna qb

150 ml de molho de tomate
150 g queijo mozzarella ralado
1 cebola cortada em rodelas finas
100 g tomate seco ao sol, em azeite
1 frasco / lata de anchovas
Azeite e Orégãos qb

Para fazer a massa, coloca-se a farinha numa tigela, faz-se uma cavidade no centro e adiciona-se o ovo, o sal e o fermento diluído em água morna. Amassa-se bem, juntando mais alguma água morna se for necessário. Deixa-se repousar durante cerca de uma a duas horas, tapando a tigela com um pouco de película aderente e com um pano para que a massa levede e cresça. Uma vez a massa crescida, reparte-se para fazer as pizzas. Esta receita dá para oito a dez pizzas pequenas. Amassa-se bem cada pedaço, e estende-se com o rolo da massa, até adquirir a espessura e forma pretendida. Quanto mais fina a massa, mais agradável fica. Neste caso utilizei pequenas formas de tertelette, para ser servido  como entrada, mas podem ser feitas sem forma.

Para preparar o recheio, levar a cebola a alourar ao lume em azeite. No fundo da pizza colocar uma fina camada de molho de tomate, depois o queijo mozzarella ralado, em seguida os filetes de anchova partidos em bocados (coloquei cerca de dois filetes por pizza) e os tomates secos também cortados em bocados. Por fim colocar as rodelas de cebola previamente cozinhadas e finalizar com os orégãos. Levar ao forno a assar. São tão boas comidas quentes como frias!



Ingredients:
500 g de flour
1 pack of biological yeast
1 bit of salt
1 egg
Warm water qb.

150 ml tomato sauce (homemade)
150 g mozzarella cheese (grated)
1 onion sliced
100 g sun dried tomatoes, in olive oil
1 jars / can of anchovies
Olive Oil and Oreganos qb

To make the dough, put the flour in a bowl, make a small cavity in the centre and add the egg, the salt and the yeast dissolved in warm water. Mix very well together, adding more warm water if necessary. Leave to rest (and grow!) for about one hour  and a half, covering the bowl with a cloth and put it in a warm place. Once the dough has grown, divide it in small portions to make the pizzas. This recipe is enough for 8 to 10 small pizzas. Extend the dough to the thickness you pretend. I like the fine. In this case I use small tartelette pans, to serve as an entrée, but the minipizzas can be made in the traditional way.

To prepare the topping, put the onions in a pan with olive oil and fried them slowly until slightly golden. Cover the bottom of the pizza with a thin layer of tomato sauce, and then add the grated mozzarella, the anchovies in small pieces and the sun dried tomatoes also in small pieces. Finally add the previously cooked slices of onions and finish with the oreganos. Take to the oven to bake. They are good either warm or cold!



Espero que gostem!

Hope you like it!
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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Uma Salada Fresca

Porque, até aqui que é Inverno, está calor, uma salada fresca, com vários vegetais e com a sua diversidade de sabores sabe sempre bem!

Esta salada pode ser um prato principal de uma refeição leve, ou servir como acompanhamento de outro prato.

Ingredientes:
Alface
Rúcula
Cenoura
Tomate Cereja
Cebola
Coentros
Cebolinho
Raspas de Lima (limão)
Azeite, sal e vinagre balsâmico qb

Lavar todos os vegetais. Cortar a alface em juliana média. Se utilizar rúcula selvagem pode deixar as folhas inteiras. No Brasil as folhas de rúcula são maiores, pelo que gosto de as cortar. Cortar os tomates cereja ao meio. Descascar e ralar a cenoura no ralador mais grado. Cortar a cebola em tiras finas. Partir o cebolinho. Partir os coentros em raminhos. Como os coentros da horta estão a espigar e florir, escolhi os raminhos espigados que têm ums folhs finas e guardei algumas flores para decorar. Temperar com sal (pouco), azeite e vinagre balsâmico e guarnecer com a raspa da lima, ralada no momento para dar um perfume extra.



Fica uma salada muito colorida, e fragrante que alegra as refeições de Verão.



Bom apetite!



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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Uma Horta ao Sul do Equador (5)

Este fim de semana estive a semear novas plantas na horta, para renovar e preencher espaços que tinham ficado vazios e para experimentar umas sementes que comprei e que me ofereceram.



Semeei duas variedades de tomate, vagens, courgetes (abobrinhas italianas), rábanos e erva cidreira. Na semana anterior já tinha semeado ervilhas e favas. Agora vou ficar à espera que as platinhas brotem.



Entretanto. temos estado na Campanha do Tomate e do Espinafre, sendo que esta última está a corresponder às nossas necessidades. Já o tomate, nunca é demais nesta casa, pelo que estou a pensar aumentar a área plantada.



Entretanto, os tomatinhos cereja e os pimentos já estão a aparecer, mas ainda muito verdes e pequenos, e as beringelas estão em flor. As cenouras e as beterrabas estão quase a atingir os mínimos olímpicos para poderem vir visitar a cozinha e, num próximo post, já devem ser vedetas!

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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Spaghetti alla Puttanesca

Hoje trago uma receita de massa de sabor intenso e com um nome a condizer! Para aqueles que ainda estejam com alguma dúvida... sim, Puttanesca quer dizer exactamente aquilo em que estão a pensar!

A receita parece ter surgido em meados do século passado e conta-se que o nome vem do facto da maioria dos ingredientes poderem ser encontrados na despensa, podendo o prato ser confeccionado sem a necessidade de ir comprar produtos frescos. Aparentemente, esta solução seria a mais adoptada por "senhoras de virtude fácil"!



Alguns ingredientes podem diferir de receita, mas sempre presentes estão as anchovas, as alcaparras, o tomate, o alho e o azeite. O picante é dado pelas malaguetas picadas e um sabor adicional pode ser acrescentado pelas azeitonas cortadas, cebola picada, orégãos e um toque final de salsa picada. O espaço para o gosto pessoal é aumentado ainda pela escolha da massa a combinar com o Sugo alla Puttanesca. Embora habitualmente seja feito com esparguete, pode optar por outras massas secas da sua preferência!

Ingredientes:
500 g de esparguete
50 g de anchovas
3 dentes de alho
1 malagueta
1 colher de sopa de alcaparras
2 colheres de sopa de azeitonas descaroçadas e picadas
150 g de tomate pelado e picado (pode ser de lata)
75 g de tomate cereja cortado ao meio
sal, pimenta, orégãos, salsa qb
azeite qb

Cozer o esparguete al dente, escorrer e reservar. O ideal é que vá cozendo a massa enquanto faz o molho. Para o molho, picar os alhos e alourar no azeite com cuidado para não queimar, acrescentar as anchovas e  refogar, deixando "derreter", juntar as alcaparras e a malagueta  picada. Em seguida adicionar o tomate e deixar estufar até fazer um molho. Nesta altura, pode acrescentar o tomate cereja, que só estufa um pouco para não se desfazer totalmente. Temperar a gosto, tendo em conta que as anchovas já deixam um sabor salgado. Por fim acrescentar as azeitonas. Juntar a massa e envolver cuidadosamente. Se o molho estiver demasiado espesso, antes de adicionar a massa, acrescentar um pouco da água da cozedura do esparguete. Finalizar com a salsa picada. Se pretender um prato mais substancial, juntar atum (que também pode ser de lata) a seguir às alcaparras.



Espero que gostem!

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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Bolo de Chocolate, Beterraba e Amêndoa

Um Bolo de Chocolate é sempre uma tentação! Por isso, apesar de ter a minha receita favorita e que sempre repito, gosto de procurar e experimentar novas receitas. Foi assim que surgiu este Bolo, que teve como inspiração um outro que vi num programa de televisão em Portugal. O programa chama-se Cook Yourself Thin e, em Portugal, passa na Sic Mulher. As três apresentadoras ajudam, em cada episódio, uma mulher a realizar receitas deliciosas mas com poucas (ou menos) calorias, de forma apoder mudar a sua dieta e reduzir o número de vestuário. O bolo inspirador pode ser encontrado aqui.



Por levar beterraba (que é doce!) este bolo pode levar um pouco menos de açúcar, podendo assim, cada uma de nós, incorrer no pecado da gula com menores consequências. Com efeito, a beterraba é rica em açúcares, destacando-se, ainda, como uma das hortaliças mais ricas em ferro, tanto na raiz, que é o que vamos utilizar nesta receita, quanto nas folhas. Desta forma temos dois ganhos: podemos deliciar-nos, comendo um bolo rico em nutrientes!

Ingredientes:
4 ovos
250 g de açúcar
150 ml de óleo
1/2 beterraba ralada
1 embalagem de natas (creme de leite)
75 gramas de cacau em pó
50 g de amêndoa pelada e ralada
250 g de farinha com fermento

Começar por ralar a beterraba, lavada e descascada, assim como por escaldar, pelar e ralar as amêndoas. Bater os ovos com o açúcar até obter uma mistura homogénea, acrescentar o óleo e bater incorporando bem. Acrescentar a beterraba previamente ralada, misturando bem (a massa fica com uma linda cor rosa choque!). Adicionar as natas e em seguida o cacau em pó, misturando bem. Por fim misturar a amêndoa ralada e a farinha, envolvendo de forma cuidadosa, mas sem bater. Levar ao forno (cerca de 180º) a cozer em forma untada e polvilhada de farinha.



Fica um bolo húmido e de miolo castanho rosado, para comer sem remorsos!


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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Risotto de Banana da Terra

Nestes últimos meses, desde que cheguei ao Brasil tenho descoberto novos produtos e outros tantos ingredientes com que tento criar novos pratos ou renovar receitas que já fazia. Outro dia descobri a Banana da Terra, que me foi apresentada por uma amiga brasileira. Esta banana, maior que as bananas comuns que comemos como fruta, não dá para comer crua, devendo ser cozinhada tanto com aplicações em pratos salgados como doces. Boa para fritar para servir de acompanhamento, faz tambémuma boa sobremesa, se cortada em fatias e levada ao forno com açúcar e canela de onde sai caramelizada. Se algum dos leitores desta cozinha conhecer boas receitas, gostaria muito das conhecer...

Comprei duas bananas e fiquei a pensar o que fazer com elas. Lembrei-me de fazer um Risotto, utilizando a receita habitual, mas acrescentando a banana na fase final. Neste caso, o arroz foi acompanhar uns filetes de Saint Peters que estufei com alecrim (um dia destes posto a receita), e a combinação funcionou muito bem.

Ingredientes:
1 banana da terra, previamente cozida e partida em cubos (em Portugal pode ser substituída pela banana pão)
1 chávena de chá de arroz arbóreo
1 cebola pequena
azeite qb
cerca de 1 l de caldo de frango ou legumes
1 colher de sopa de manteiga
cerca de 50 g queijo parmesão ralado

Lavar a banana, cortar as pontas e partir ao meio, colocando para cozer num tacho com água. Uma vez cozida, retirar da água , partir em cubos e reservar. Picar a cebola finamente e levar ao nume num tacho com azeite. Quando estiver transparente acrescentar o azeite e deixar cozer um pouco. Depois ir juntando, gradualmente o caldo que deve estar quente. Deixar cozer o arroz com cada concha de caldo até este quase evaporar totalmente e, então, adicionar mais um pouco. Quando vir que o arroz está quase cozido (faltando cerca de duas conchas de caldo), adicionar os cubos de banana. Quando estiver no ponto e ainda com um pouco de caldo, adicionar uma colher de manteiga, misturar e, por fim, juntar o queijo parmesão ralado, envolvendo bem. O arroz deve ficar cremoso e para que não seque, deve ser servido imediatamente.



Experimentem e bom apetite!

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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Geléia de Laranjinhas da China

As Laranjinhas da China, conhecidas no Brasil como Laranjas Kinkan e, por esse mundo fora, como Kumquats, não são, de facto, citrinos, muito embora se assemelhem muito a miniaturas de laranja. Pensa-se que foram trazidas para o Brasil pelos primeiros imigrantes japoneses, sendo que, em Japonês Kinkan significa Laranja de Ouro. No entanto, existem registos portugueses do seculo XVII, de missionários na China, que referem e descrevem o fruto, o que pode explicar o nome utilizado no nosso país.



Pelas suas características, nomeadamente o grau de acidez e degiribilidade da casca, a Kinkan torna-se bastante interessante em termos culinários, podendo ser utilizada tanto para a confecção de geléias como de molhos ácidos para acompanhar carnes gordas, como é por exemplo o caso do pato.

Dado que aqui não me tem sido fácil arranjar pato, decidi fazer uma geléia que, quem sabe, poderá mais tarde vir a ser adaptada a algum prato que venha a confeccionar, ou que posso comer com um pouco de pão ou torrada.

Ingredientes:
300 g de Laranjinhas
raspa e sumo de um limão
300 g de açúcar

Lavar e cortar em rodelas finas as laranjinhas, dispensando os caroços. Colocar num tacho as laranjinhas, o sumo do limão, e cerca de 250 ml de água. Tapar o tacho e deixar cozer em lume brando até os frutos estarem muito brandos (cerca de 20 minutos). Acrescentar o açúcar e mexer bem, mantendo em lume brando até o açúcar dissolver totalmente. Aumentar o lume e deixar ferver em cachão durante cerca de cinco minutos e testar se já atingiu o ponto.

Para testar se qualquer doce ou geléia já atingiram o ponto certo, a melhor forma consiste em colocar um ou mais pratos no congelador (freezer) e colocar um pouco do doce sobre o prato gelado, deixar arrefecer e passar o dedo por cima do doce. Se este ficar enrugado é porque já está bom e deve ser retirado do lume. Se ainda estiver muito líquido deverá deixar ferver mais uns minutos e testar novamente. Cada vez que interrompe para testar deve desligar o fogão.



Uma vez no ponto deve ser colocado num frasco de vidro, previamente esterelizado e tapar de forma hermética.

Ficou uma linda geleia de cor dourada, com as rodelas das laranjinhas em suspensão. Estou diligentemente a tentar encontrar um fornecedor de pato para experimentar a geléia com uns magrets...



Espero que gostem!
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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Creme de Beterraba e Gengibre

Mesmo aqui onde é Inverno, os dias têm estado quentes e a pedir bebidas e alimentos frescos. Como não dispensamos a sopa, gosto de, por vezes, fazer algo que possa ser comido tanto frio como quente. É o caso deste Creme de Beterraba e Gengibre. A frescura da cor da beterraba e o sabor refrescante do gengibre, tornam-na uma excelente sopa para o Verão (ou para Invernos tropicais!).




Ingredientes:
1/2 beterraba
cerca de 20 g de gengibre (quem apreciar um sabor intenso e ligeiramente picante pode por mais)
1 cenoura
1 cebola
5 dentes de alho
1 chúchú
1 batata
1 talo de aipo
100 de couve chinesa (acelga, no Brasil)
sal e azeite qb

Lavar, descascar e cortar todos os vegetais e colocar a cozer em água com sal. Quase no final da cozedura acrescentar o azeite de forma generosa. Deixar ferver mais um pouco e reduzir a puré com a varinha mágica (mixer manual) ou no copo liquidificador. Rectificar o tempero. Pode servir quente ou frio, juntar croutons ou um fio de natas (creme de leite).

Fica bem gostosa ao paladar e é um encanto para os olhos com a sua cor rosada.



Bom apetite!
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domingo, 14 de agosto de 2011

Bolo de Maracujá

Um dos frutos que introduzi no nosso quotidiano, desde que estamos no Brasil, foi o Maracujá. Um pouco diferente do maracujá que conhecia, mais pequenos e de casca arroxeada, o Maracujá Azedo é grande e amarelado e cá em casa utilizamo-lo, frequentemente para sumos e refrescos.

(Retirado da Internnet, sem autor identificado)
Originário destas regiões, o maracujá foi levado para a Europa, mas desempenhou também aqui um papel importante na evangelização dos povos indígenas que habitavam a América do Sul, nomeadamente o Brasil. Com efeito, os missionários Jesuítas, utilizavam a sua flor para  ensinar aos povos índios os principais aspectos do Cristianismo e, especificamente, a Paixão de Cristo. Vem daí o nome Fruto da Paixão (Passion Fruit), que nada tem a ver com paixão romântica. 

Para além da magnífica flor, o aroma do fruto é pungente e o seu abor dá uma nota forte e refrescante a qualquer cozinhado que integre. Por ser tão aromático pensei em adicioná-lo a um bolo e a experiência correu tão be que já a repeti outras vezes!



Ingredientes:
4 ovos
300 g de açúcar
150 ml de óleo
1 maracujá azedo ou 3 maracujás doces (mais frequentes em Portugal)
Leite qb
300 g de farinha com fermento

Abrir uma tampinha no maracujá e retirar a polpa com uma colher para dentro de um recipiente (de preferência um copo medidor) em que possa utilizar a varinha mágica. Acrescentar leite para perfazer 250 ml. Misturar bem com a varinha mágica e depois coar com um passador de rede para retirar as sementes que ficaram moidas. Reservar. Numa taça, bater os ovos com o açúcar até obter um creme esbranquiçado. Acrescentar o óleo e bater. Em seguida juntar a mistura de maracujá e leite e bater mais um pouco. Por fim, adicionar a farinha e envolver bem, já sem bater. Levar a cozer em forno médio.



Fica um bolo com um claro sabor a fruta, mas muito refrescante devido ao travo ácido do Maracujá.



Experimentem e espero que gostem tanto como nós!
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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O Trigo fez Quatro Meses

A família está de parabéns pois o seu mais recente elemento completou ontem quatro meses de idade, o que em idade de cão  são mais de dois anos. No entanto o nosso Trigo já vai tendo um arzinho de rapazola e um comportamento a condizer!

Para todos aqueles que sempre perguntam pelo Trigo e mesmo para os que não nos conhecem, fiz esta pequena retrospectiva do nosso "menino".

Há muito que o Trigo habitava o nosso coração. O desejo de ter um cachorro vinha de há muitos anos, o nome foi escolhido em Setembro de 2010 e a procura de um criador ocupou-nos os primeiros meses deste ano, já no Brasil.

Finalmente, em Maio conhecemos o nosso bébé, que na altura tinha pouco mais que um mês. Foi amor à primeira vista! Parecia um cordeirinho de tão fofo...



A 11 de Junho, no dia em que completou dois meses veio para nossa casa. Desde que o conhecêramos que aguardávamos este dia com ansiedade. Foram umas semanas difíceis de passar!



O Trigo foi sempre um bébé maravilhoso, que nunca deu uma má noite de sono, e que foi crescendo saudável e bem disposto. Com três meses, mais querido que nunca, tivemos de o deixar para ir de férias. Custou tanto  e as saudades foram imensas!



Voltamos há uma semana e a alegria foi tanto nossa quanto dele! Ontem fez quatro meses e hoje fez o primeiro passeio de trela na rua.




Parabéns Trigo!
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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Salada de Atum e Feijão Frade

O desafio diário de pensar em refeições que sejam ao mesmo tempo agradáveis, nutritivas, não demasiado dispendiosas ou sofisticadas e demoradas de preparar é conhecido de todos os que têm esta responsabilidade diária nas suas casas.

Eu tenho a sorte de ter um filho que gosta de quase todos os alimentos, o que me deixa com bastante margem de liberdade para pensar nas refeições. Já o tempo que por vezes não abunda (temos de almoçar por volta das onze e meia!) limita mais as opções disponíveis.

Hoje decidi-me por um clássico da minha infância - o Atum com Feijão Frade - com algumas pequenas alterações. A salada de tomate que por vezes o acompanhava surge através dos tomatinhos cereja. O mangericão fez a sua estreia e os ovos muito bem picados participam como atracção especial, em jeito de decoração.

O resultado foi bem acolhido pelo crítico gastronómico de serviço que, devo acrescentar, com o seu apetite adolescente é, de qualquer forma,  sempre muito benevolente com o Chef!



Ingredientes:
4 latas de atum
4 ovos cozidos
500 g de feijão frade cozido
150 g de tomate cereja
1 raminho de mangericão
8 dentes de alho
azeite e vinagre qb

Uma vez cozido e escorrido o feijão frade, temperar com os alhos picados finamente, com o azeite e com o vinagre. Juntar o atum partido em lascas e os tomates cereja cortados ao meio. Acrescentar as folhas de mangericão inteiras ou picadas, consoante o gosto. Cortar ou picar os ovos, consoante a preferência. No meu caso usei para decorar e antes de servir cada prato, envolvi na salada. Regar com um pouco de azeite e servir.

Que excelente almoço de verão! No inverno pode sempre trazer-nos à lembrança os dias de sol!


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terça-feira, 9 de agosto de 2011

Bolo de Cenoura, Gengibre e Mel

As cinco semanas de férias terminaram rapidamente e já estou de volta ao Brasil. Trago as saudades, as lembranças, os sabores e os aromas do meu país. Trago o som do mar e a sua frescura, a areia dourada e fina das nossas praias ainda presa entre as páginas do livro que estou a ler. Trago tanto e deixei tanto... mas como não podemos ter o melhor de dois mundos, uma vez aqui há que tirar o melhor partido daquilo que tenho! Foi neste espírito de improviso e na vontade de tornar as limitações em oportunidades que surgiu este bolo...

Perante um frigorífico quase vazio, foram os ingredientes que ditaram as possibilidades. Apetecia-me um bolo de cenoura, mas só tinha duas! Gostava que tivesse um toque diferente e pensei no gengibre! Tinha estado a temperar um lombo de porco e lembrei-me de acrescentar algum mel! A experiência deu certo e por isso vos trago mais esta receita.



Ingredientes:
4 ovos
250 g de açúcar
150 ml de óleo
2 cenouras médias, cozidas e trituradas
2 colheres de sopa de mel
sumo de meio limão
1 colher de sobremesa de gengibre ralado
150 ml de leite
300 g de farinha com fermento

Batem-se os ovos com o açúcar até ficar uma mistura homogénea e esbranquiçada. Em seguida junta-se o óleo e mistura-se bem. Numa taça à parte, mistura-se bem a cenoura cozida e triturada com o mel, o limão e o gengibre ralado. Junta-se esta mistura à massa e acrescenta-se o leite, integrando tudo cuidadosamente. Por fim, acrescenta-se a farinha, misturando sem bater. Vai a cozer em forno médio, numa forma com chaminé.



Ficou um bolo saboroso, húmido e fofo que certamente irei repetir. Da próxima vez vou colocar mais um pouco de gengibre para ver como fica com um sabor mais intenso...



Espero que gostem!
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